Confesso em segredo...


Acorrento meus medos, no
deserto secreto para esquecer;
T�o abstrato e concreto,
teimoso e indiscreto,
pra que eu possa vencer;
me desespero e espero
bem mais forte poder ser;
A esperan�a e a f�,
� maior que o medo;
Confesso em segredo,
nem sempre consigo
deter esse medo, que
se instala como fantasma,
faz chorar, sofrer e doer;
Liberdade de sentir ganha
asas na vontade querer,
seguir na metamorfose
a certeza de ser
borboleta colorida e
voar, voar e voar...
Amar, me libertar e viver
como um ser... que quer ser.


Marisa de Medeiros