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A RUA DA SAUDADE
Dona saudade andou, serena, colorindo
De roxo e de lil�s as �rvores da rua,
E as flores que, ao sabor do vento, v�o caindo,
Tecem amplo cendal sovre a cal�ada nua.
Vendo-a, tenho a impress�o de um sentimento infindo
que um sussurro de prece ardente se insinua,
Que uma nuvem de incenso, aos poucos, vai subindo,
Qure um som grave de org�o entre os jardins flutua.
Minha rua S�o Luis...� rua da saudade!
Como voce ficou na minha mocidade
Da escola, ao regressar, erguida em plena pra�a!
Entre a verde efus�o dos troncos seculares,
Voce quieta ficou, entre os velhos solares
Que inda freme e estua o orgulho de uma ra�a!
Isabel Vieira de Serpa e Paiva
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