SOLID�O
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Solid�o, que ao canto da minha alma
Coloca-se isolada em meio aos barulhos
Que ela faz no seu vazio dentro de mim
Ap�tico olhar de propor��o grave
Gradativamente crescente no seu pesar
Apartado da mais suave poesia
.
L�grimas deslizando sem cerim�nia
Resultado da minha constante oscila��o
Desejando viver uma ben�vola respira��o
Sem ser cortada pelo solu�o do choro
Fortemente atirando-me ao ch�o
.
Solid�o, amiga companheira
Obcecada em seguir-me insistente
Sem por mim ser convidada
Instalando-se como intrusa em meu cora��o
Trazendo consigo um farto banquete
Do qual, n�o quero provar
.
Acabo sorvendo para n�o desfalecer de vez
Transformando-me em um gr�o de esperan�a
A fim de o amor libertar e ser por ele libertada
Para que as l�grimas rolem, apenas de felicidade
.
Patr�cia Pinna
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