FEZ-SE O SIL�NCIO �
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No sil�ncio da noite.
Sinto que minha alma j� n�o mais faz parte desse mundo.
Me calo.
Tristeza profunda.
Dor que dilacera.
Que chega em forma de l�grimas.
E liberto o meu pranto.
Preso em minha garganta.
Fecho os olhos e meu pensamento ganha asas.
Sinto falta de quando eu era feliz.
Sinto falta de quando n�o sentia falta.
De quando tudo estava ao meu alcance, palp�vel.
Quando tudo fazia sentido.
Se completava.
Agora estou imersa na solid�o.
A saudade est� a me aninhar em seus bra�os.
Eis as �nicas testemunhas do meu pranto e de minha tristeza.
Dias sem cor, de dor.
E dentro de mim.
Fez-se o sil�ncio.
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Patr�cia Fittipaldi
(Homenagem a Dejanira Diniz Fittipaldi.)
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