Sem mais rancor
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De dor em poesia eu entendo
Transcreve-se a agonia e o dissabor
De quem um dia viveu em desalento
A triste melancolia que passou
E quem h� de curar esse lamento
� s� o tempo
Que jura que entre espinhos existe flor
Pra uns chamada de paix�o intensa
Pra outros, de verdadeiro amor
A natureza � s�bia
Trouxe o vento
Levando os desalinhos vis, sofrido sou
Mas n�o morri
Enterrei meu sentimento
E sei que um dia, hei de colher sem mais rancor.
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Heleno de Paula
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