Soneto das ilus�es
Antes o pranto de um amor ausente
do que n�o ter por quem chorar!
Onde est�s? Horas mortas, frias,
tua imagem procuro no meu peito.
Um poeta n�o tem noites, n�o tem dias,
sonha nos c�us, nas nuvens faz o leito.
Onde est�s? Longe? Que tens feito?
Em que corpo est�o tuas m�os macias?
Fiz-me poeta! Sei, n�o sou perfeito,
vivo cheio de ilus�es vazias...
Volta! N�o h� ningu�m no teu espa�o.
Diz um nome feio que � mais bonito
o sil�ncio fere mais que um grito.
Sou poeta, embaixo vai um tra�o!
E para que voltes, em branco e preto,
te grito o meu amor neste soneto!
In�cio Dantas
→.●๋♫ ک�l ♫●.←