Das �guas Turvas de um Rio de Sonhos
Como rios que descem nas ladeiras
l� do c�u vejo as estrelas choverem
e os pedidos deixo nas cachoeiras
formid�veis como as �guas sangrentas;
morro abaixo tal qual sem parada,
c�u acima de uma vida inteira
ou capim doce de erva cidreira
formid�vel para a mente acalmar.
Como um p�ssaro a voar migrat�rio
voo livre em sonhos-fantasias
e os relances deixo �s poesias
formid�veis como a lua em S�o Jorge;
lan�a a dentro o ventre do drag�o,
lan�a fora o cora��o a multid�o
ou o senso em devaneios e desejos
formid�veis como essa can��o.
Como um beijo doce apaixonado
sinto o gosto do amor insensato
que da a alma um breve salto alado
formid�vel como os c�us de setembro;
m�s a dentro como um vento aloprado,
m�s a fora em breve tempo do agora
ou apenas gritos pelas constela��es
formid�veis como a luz das cria��es.
E da �ltima estrofe alguma recorda��o
de quando compus o meu primeiro poema
de analogias sem condecora��es,
de paradoxos, axiomas e dilemas.
Jonas R. Sanches
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