Que caminho percorres
santo homem?
que at� ouvidos
desmentem os ventos
e as ondas sobem
devorando vozes?
�s a sorte desnorteada do tempo?
Que tempo � este que aconchega
at� os l�rios do campo
homem santo?
Que esconde tu
entre as palavras f�ceis?
Uma verdade maquiada?
Um mentira santificada?
Aquilo que o sorriso esconde
as atitudes revelam.
A vida em c�rculos � um v�cio,
homem santo!
Voc� senta no alto do seu poder
e nos julga tolos.
Quem ir� pronunciar
em v�o as tuas atitudes?
Nascemos para amar
s� assim nos tornamos livres,
homem santo!
Amas tu a liberdade?
Amas tu a igualdade?
Amas tu a ti mesmo?
O que vejo diante dos olhos
S�o sinais equivocados.
Passeias pela vida
como se dela fosse dono,
homem santo!
Ser� a vida um destino?
Ser� a vida um livre arb�trio?
Ser� a vida uma passagem?
O que vejo diante dos olhos
� um tempo cinza depois dos trinta.
Mas eu homem santo
caminho por terras alheias,
ainda que as desconhe�o,
encontro olhares coerentes,
ainda que os desconhe�o
e ou�o vozes
que os ventos trazem
sem nunca perguntar quem s�o
e de onde veem?
Mas quem somos,
se n�o meros coadjuvante, homem santo?
Gleidston C�sar.
→.●๋♫ ک�l ♫●.←