Sei que vives em algum lugar
Talvez em suaves primaveras
Ou no silencio das folhas de outono
Que sempre vem me visitar
Ah, como eu queria dizer-te
Dessa saudade torrente
Como chuva a me inundar
Das l�grimas que molham meu leito
Da dor que fere meu peito, sem ter como evitar
Submerso est� o meu olhar!
Quem me dera...quem me dera...
Ser agora um passarinho, em ti fazer meu ninho
e nele me aconchegar
Fechar os olhos de mansinho, sob a luz do teu carinho
e assim te vislumbrar
Prender-te de vez ao meu sonho
Entrar num mundo risonho
E nunca mais acordar.
Teresa Improta Monnier
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