
E ent�o ficamos os dois em sil�ncio,
t�o quietos como dois p�ssaros na sombra,
recolhidos ao mesmo ninho,
como dois caminhos na noite,
dois caminhos que se juntam
num mesmo caminho...
J� n�o ouso... j� n�o coras...
E o sil�ncio � t�o nosso, e a quietude tamanha
que qualquer palavra bateria estranha
como um viajante, altas horas...
Nada h� mais a dizer, depois que as
pr�prias m�os silenciaram seus carinhos...
Estamos um no outro como
se estiv�ssemos s�zinhos...
(J. G. de Ara�jo Jorge)
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