
CIRANDA DA ROSA
Dan�a das horas, ciranda de rosas.
vermelhas de paix�o.
A flor � senhora do amor, torpor,
sedu��o.
Seiva dos latentes desejos,
p�rpuras p�talas.
N�ctares sem fim, evolu��es
de aromas.
Na exatid�o de uma boca macia,
desenha-se um beijo.
Em lampejo, no olhar uma estrela
principia.
Teus l�bios e os meus, t�o ateus,
encontram os c�us.
E � assim quando te amo,
mais do que poderia e al�m.
Sensa��es que atravessam o infinito
de nossos corpos aflitos, e que
nada, ningu�m det�m.
Entre n�s h� esse n�o sei qu�,
querer, segredo e fascina��o.
J� nem sei quem sou, talvez mulher
em flor, posto que me perdi
Em ti, del�rio, perdi��o.
Vejo em mim o teu rosto,
Sinto o teu gosto e dan�o
vestida de rubi, nas fogueiras
do teu cora��o, alucina��o
somente para ti!
( TANIA MARA CAMARGO )
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