Bela
esta manh� sem car�ncia de mito,
e mel sorvido sem blasf�mia.
Bela
esta manh� ou outra poss�vel,
esta vida ou outra inven��o
sem, na sombra, fantasmas.
Umidade de areia adere ao p�.
Engulo o mar, que me engole.
Valvas, curvos pensamentos, matizes da luz
azul
completa
sobre formas constitu�das.
Bela
a passagem do corpo, sua fus�o
no corpo geral do mundo.
Vontade de cantar. Mas t�o absoluta
que me calo, repleto.
_Carlos D. de Andrade
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