ROMANTISMO
Seremos ainda rom�nticos
e entraremos na densa mata,
em busca de flores de prata,
de a�reos, invis�veis c�nticos.
Nas pedras, � sombra, sentados,
respiraremos a frescura
dos verdes reinos encantados
das lianas e da fonte pura.
E t�o rom�nticos seremos,
de t�o magoado romantismo,
que as folhas dos galhos supremos
que se desprenderem do abismo
pousar�o na nossa mem�ria
- secas borboletas ca�das -
e choraremos sua hist�ria,
resumo de todas as vidas.
Cec�lia Meireles
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