MINHA ALMA, AOS POUCOS, SE TORNA LOUCA
(Fl�vio Leite)
Apagaram-se todas as luzes,
A estrela minha j� n�o brilha,
Tudo agora n�o passa de sufoco,
O meu fraco cora��o se agita.
Quero �gua, pois tenho sede,
Estou faminto de vida
Apesar de embriagado pela morte.
Onde eu encontro a sa�da?
D�i em meu peito a covardia,
Essa fraqueza impura e injusta.
Meus l�bios murcharam, secaram,
Assim como as flores que me tornaram poeta.
Ando deveras pessimista,
Longe de qualquer Deus que me irradie alegria,
De qualquer sanidade que me torne bom,
Sem saber distinguir o que seja noite ou dia.
Preciso de mel para redimir meus pecados
E sangue para regar minha for�a.
N�o aguento mais em mim tanto vazio,
Minha alma, aos poucos, se torna louca.
→.●๋♫ ک�l ♫●.←