Com o dedo escrevia as linhas
que desenharam as estrelas
no ch�o escrevia com elas
um inigma, um retrato, uma declara��o
de amor que faltava inventar
a paix�o de perdoar.
Como o c�u de ver�o que arde
sem perder do azul a compostura
escrevia no ch�o, a luz na treva
um salmo, uma jaula aberta
para no ar a ave se alongar
uma velha estrofe da lei do cora��o.
Foi tudo o que escreveu na vida
um verso do Amor � sua altura.
( J.T.Parreira)
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