Sopro de Ver�o.
O que a noite n�o consegue escurecer, acabo por soprar.
Sempre me adianto, como se a alma corresse na frente, como se o dia n�o passasse de horas, como se o tempo fugisse aos tombos por a�.
Quando acordo o sol no in�cio me perturba, me cutuca, me amedronta. Quando consigo abrir os olhos ele vira meu companheiro, meu amigo.
E assim � com todo mundo. Nem um passo a mais, nem um a menos: Fique parado at� meus olhos acostumarem. Depois do primeiro ofuscar, chegue mais perto, assim consigo enxergar melhor. Depois do primeiro sorriso, fique comigo, sou a melhor companhia.
Quando a noite n�o consegue mais aguentar, carrego comigo as frases do dia, e o sopro termina o que o sol come�ou a fazer.
Queimar, queimar, at� adormecer.
Dsc/Autoria
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