O AMOR � UMA DORRRRRRRRR...
Vem de longe, n�o se sabe...
A tal lan�a r�pida e certeira
Que perfura e rasga vestes
Fere, contamina e at� mata...
Com veneno feito um fel
Chega e toma conta, � cruel.
Leva �s nuvens, embobece,
Abestalha e adormece
Os sentidos que se confundem,
Perde-se a no��o de tudo,
V�-se estrelas em dias claros,
Viaja-se para o mundo da lua
E l� se permanece, alienado.
A mente flutua no ar
Como se n�o tivesse tino
Perdoa sempre e emburrece...
Jamais consegue despertar
E vai sem rumo, que destino!
O tempo parece estagnado,
Entre poemas e can��es
E promessas de amor sem fim
Carregados de fortes paix�es
Mas eis... que, de repente,
Arde a tristeza que acende
As dores desenterradas
Que se pensava encerradas.
�, querubim do gostar,
Jogue essa flecha no mar
Deixa que seja sem dor
A tal aventura de amar... (Ana Botelho)
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