- Considere o nosso
amiguinho aqui - come�ou ela. - A mairoria dos p�ssaros foi
criada para voar. Para eles, ficar no solo � uma limita��o
de sua capacidade de voar, e n�o o contr�rio. - Ela parou
para deixar que Mack pensasse nisso. - Voc�, por
outro lado, foi criado para ser amado. Assim, para
voc�, viver como se n�o fosse amado
� uma limita��o, e n�o o contr�rio.
Mack assentiu, n�o porque concordasse
completamente, mas sinalizando que
entendia e estava acompanhando.
O que ela dizia era bastante simples.
- Viver sem ser amado � como cortar as
asas de um p�ssaro e tirar sua capacidade
de voar. N�o � algo que eu queira para voc�.
A� � que estava. No momento ele n�o se
sentia particularmente amado.
- Mack, a dor tem a capacidade de cortar
nossas asas e nos impedir de voar. - Ela
esperou um momento, permitindo que suas
palavras se assentassem. - E, se essa situa��o
persistir por muito tempo, voc� quase
pode esquecer que foi criado originalmente para voar.
Mack ficou quieto. Estranhamente, o sil�ncio
n�o era t�o desconfort�vel assim. Olhou o p�ssaro.
O p�ssaro olhou de volta para Mack. Ele imaginou se
seria poss�vel p�ssaros sorrirem. Pelo menos aquele parecia capaz.
- N�o sou como voc�, Mack.
N�o era uma repreens�o, e sim a simples declara��o
de um fato. Mas para Mack foi como um banho de �gua gelada.
- Sou Deus. Sou quem sou. E, ao contr�rio de
voc�s, minhas asas n�o podem ser cortadas.
- Bom, � maravilhoso para voc�, mas onde, exatamente
, isso me deixa? - reagiu Mack, parecendo
mais irritado do que gostaria.
Papai come�ou a acariciar o p�ssaro,
aproximou-o do rosto e disse:
- Exatamente no centro do meu amor!
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