Despida de Mim
Lenilce Azevedo
Despida das minhas fantasias,
caminhando em mar revolto de incertezas,
transformei minhas noites em dias.
Abri os olhos da minha alma
buscando ver o que instiga a minha fr�gil emo��o.
Me encontrei procurando amor...
O sil�ncio dentro de mim,
j� n�o permitia o eco de sentimentos fugazes.
Cada part�cula era composta,
por necessidades de plenitude.
Na introspec��o busquei perceber,
que a medida que fui vivendo
teci la�os que n�o precisam ser rompidos,
mas outros precisam existir para dar sentido � vida.
Desvalida at� mesmo de sonhos inacabados,
outra vez me encontrei procurando amor...
Um amor compartilhado,
percept�vel na mesma vida,
na mesma hist�ria,
nos mesmos sentimentos,
nos mesmos desejos.
Despojada das minhas alegrias
percebi que a estrela mais pr�xima de mim,
at� ent�o, de brilho t�o natural,
sentida por meu cora��o,
foi se tornando distante...
Agora, a opacidade da sua luz,
j� n�o reflete minha alma.
Com a outra metade incompleta,
percorro caminhos e sonhos,
levando apenas fragmentos
do que n�o foi vivido com verdade.
Na tentativa de que o calor de um novo sol
e a claridade de um novo dia,
me possibilite desnudar meus sentimentos,
desejo ver na transpar�ncia de um amor poss�vel
reflexos de uma feliz realidade.
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