ALENTO
Quando mais nada houver
eu me erguerei cantando
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz � voz do vento.
Despojado do que j� n�o h�
Solto no vazio do que ainda n�o veio
minha boca cantar�
cantos de al�vio pelo que se foi
cantos de esperan�a pelo que h� de vir.
Caio Fernando Abreu
→.●๋♫ ک�l✿ڿڰۣ� ♫●.←
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