EXTREMOS
Em mim
S� h� extremos
O meio foi consumido
Pelas dores e pela certeza dos desafetos
Que a�oitaram a pele de minha alma,
Que sangraram meu intelecto, E roubaram de mim toda calma
E n�o vejo gra�a em coisas que n�o podem ser reais,
Nem espero o que nunca veio de tempos memoriais.
Minha intelig�ncia precisa de gestos
meus sonhos necessitam ser tocados
E as tempestades de outrora me fizeram fugir dos inconstantes.
Minha agonia � muda at� pela consci�ncia
De que as palavras sinceras pouco ou nada dizem,
Em mim
S� h� extremos
Tudo ou nada, principio e fim, sim e n�o,
Alfa e Omega, precip�cio e montanha.
Sim e n�o!
N�o!
Eu tenho essa certeza dos que j� n�o cr�em
Dos j� n�o tem mais pressa
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