O VAZIO
O que era rocha, dura e fria
Talvez fosse fr�gil e loura.
Talvez fossem abutres no deserto
E a pr�pria morte n�o me comovia
Porque o sol do tempo cristalizou
A lagrima na concha dolorosa do meu cora��o.
Pra n�o morrer gerou a perola de todo poema
E hoje c�ncavo ocupado pelo ar
A espera silente de um diadema
Ou flor suave que o breu coloria
Como o vestido vazio que vesti um dia.
Claudia Morett
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