`�.ઇઉEncha o peito com mais de trezentos suspiros.
Quando estiver bem levinho, solte as amarras�
e flutue.
____________�`�.ઇઉRita Apoena
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LEMBRAVA "ELE"
L� estava ela, debru�ada na janela novamente.
Fazia isso sempre que seu cora��o cheio de saudade, clamava por aquele que um dia se foi, deixando em seu cora��o um buraco enorme, que parecia um tanto menor quando ela ficava ali e contemplava por horas aquela estradinha, por onde viu seu amado partir.
As folhas caiam das �rvores que balan�avam com o vento naquele fim de tarde, a paisagem bela parecia querer lhe dizer algo, mas tudo que podia ver lembrava ele.
L�grimas rolavam sobre a face da jovem apaixonada, a brisa da aurora que chegava, misturava-se com a �gua que corria de seus olhos, deixando ainda mais encharcado seu lindo rosto.
Realmente ela o amava. J� se fazia noite e ela ainda estava l�, a lua agora testemunhava a solid�o daquela que tinha o cora��o em peda�os. A jovem n�o entendia por que o Amor, que � um sentimento t�o nobre, pode fazer algu�m sofrer tanto, e por que esse mesmo Amor pode levar pra longe, algu�m que ele mesmo trouxe para t�o perto.
Debru�ada naquela janela, procurava em si mesma um motivo para continuar vivendo sem aquele que dava sentido a sua vida, mas n�o encontrava.
Ela n�o sabia explicar, mas de alguma forma conseguia sentir a presen�a dele ali, quando olhava para aquela estradinha, isso lhe acalmava um pouco o cora��o, mas n�o era capaz de conter as l�grimas que rolavam ainda mais pelo seu rosto, pois senti-lo, sem poder toc�-lo, ou ao menos v�-lo era algo horr�vel. Mas o amor que sentia por ele, dizia que um dia ele voltaria por aquela estradinha, e isso h� colocava toda tarde debru�ada na janela, onde tudo naquela maravilhosa paisagem lembrava �Ele�.
Fulvio Ribeiro
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