E X C I T A � � O
A bebida suave sobre o tapete,
um martini branco, por certo saboroso,
acompanha nossos olhares
que se buscam e se querem.
Sentados frente a frente nada falamos.
O som de u'a m�sica suave embala
a atmosfera de amor que envolve o quarto,
parecendo querer nos dizer: n�o esperem!
Mas, nossos corpos aguardam calmos
por viver o momento de paix�o
que est� por chegar: brindamos!
Um indisfar��vel sorriso nos vem.
Uma aura de ternura e desejo e nesse
encontro de amor nos beijamos.
A can��o continua a tocar e a
remexer com nossos sentidos
e pouco a pouco no envolvendo.
O martini na ta�as continua sendo
degustado, aguardando a nossa decis�o final,
desse encontro que estamos vivendo.
Sem conseguir suportar a louca �nsia,
nos agarramos literalmente
e despejamos sobre n�s o martini...
nossas bocas se anseiam!
Com �geis m�os nos vasculhamos
e com dedos febris nos dedilhamos em
cada parte de n�s.
Por n�s eles passeiam!
Nos descobrimos nessa intensa magia,
onde o mundo l� fora deixou de existir.
Nossos movimentos em busca da realiza��o
de nossa loucura ficam cada vez mais velozes.
Nos la�amos. Nos buscamos. Nos ca�amos.
Como amantes num cio desgovernado,
em momentos especialmente separados pra n�s
nos amamos. Nos olhamos. Nos realizamos.
Cada tremer da carne e cada gemer dos l�bios
soa como um fren�tico encantamento.
Incita��o. Excita��o. Prazer.
Nos tornamos ref�ns desse desejo louco,
que nos consome e nos faz felizes.
O martini � deliciosamente devorado em n�s,
por nossas l�nguas atrevidas.
Seu gosto � mais agu�ado pelo suor
que escorre de nossos corpos.
Em meio a esse momento m�gico, apenas
dizemos um ao outro: "Eu te amo!"
(Marco Motta)
SOL
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