Roseirinha torta
Bruno Brum
Era uma vez um homem que possu�a um grande jardim, onde foram cultivadas as mais variadas flores. Perto desse jardim morava um menino que amava muito as plantas. Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar o colorido das flores. O garoto tamb�m tinha o seu canteirinho na frente da casa. Possu�a uma p�, um regador mas n�o tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.
O dono desse grande jardim � muito estranho - pensou o menino. Ele n�o tem o menor cuidado com as suas plantas. N�o limpa os canteiros, n�o afofa a terra e nem a rega com freq��ncia.
Um dia, quando o homem visitava o seu jardim, parou em frente a uma pequena roseira torta com apenas umas poucas folhinhas verdes. Chamando o empregado, disse-lhe:
- Arranque esta roseirinha. Ela nunca produzir� flores. Atire-a para fora da cerca.
E o empregado fez exatamente como ele mandou. Naquele dia, quando o garoto voltava da escola, viu a roseirinha arrancada na beira da cerca e monologou:
- Pobre roseirinha! Como ele teve coragem de arranc�-la... A� onde a jogaram, voc� nunca dar� rosas. Vou coloc�-la no meu canteiro e cuidar de voc�.
Chegando em casa, trocou a roupa e, juntando a p� e o regador com �gua, cavou bem no centro do seu canteirinho, revirou a terra e ali depositou a roseirinha torta, deixando-a na melhor posi��o poss�vel. N�o se descuidou da planta. O calor do sol a aquecia, ele a regava e algumas vezes a chuva a refrescava. Um dia, ele reparou que nela surgia um bot�ozinho verde. A m�e lhe explicou que dali certamente sairia uma bonita rosa. De fato, na semana seguinte ele olhou da janela e, radiante, chamou sua m�e. Nem podia esperar se vestir... Desabrochava uma linda rosa branca da roseirinha torta.
Cada pessoa que por ali passava, naquele dia, parava para admirar a pequena roseira com a sua �nica rosa branca. � tardinha, o garoto ouviu uma voz do outro lado da cerca. Era o dono do grande jardim que dizia:
- Que rosa lind�ssima tem a� no seu canteirinho, meu filho. � mais rara e mais bonita do que qualquer uma das minhas. Como foi que voc� a conseguiu?
- O senhor n�o se lembra daquela roseirinha torta que mandou arrancar e jogar fora? Pois � ela. Eu a apanhei murcha, ressecada e a plantei. Colaborei com o Pai do c�u no cuidado com a planta e ela cresceu e produziu j� esta bonita rosa - respondeu o menino.
O dono do grande jardim compreendeu a li��o e saiu repetindo para si mesmo a express�o do menino:
- Colaborei com o Pai do c�u no cuidado com a planta e ela cresceu...
COLABORE COM O PAPAI DO C�U: FA�A O BEM SEMPRE-SEMPRE-SEMPRE, N�O IMPORTA A QUEM...
๑(�ิ.�ั)๑ Sol๑(�ิ.�ั)๑
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