Nossos olhos!...
Paulo Nunes Junior
Ah dia aquele!...Que chamado �s pressas,
fui atender o clamor de um cora��o desesperado...
Eu t�o forte, t�o seguro de mim,
de meus passos sozinhos,
para n�o ser tocado, machucado...
Fugindo do amor...
Eis que te vejo!...
Naquela casa entre os teus, nossos olhos!...
Naquele instante, falaram, um ao outro...
Ser� voc�?...
Minha alma tremera...o corpo em calafrio...
Medo!...Medo!...Ah que medo!...
Voc� com seu jeito fechado
parecia comandar o pr�prio mundo, algo intoc�vel...
O amigo que me acompanhava disse-me:
�- Pois � meu caro, agora voc� esta perdido,
entrou naquela casa como algu�m pronto a socorrer
e agora quem pede socorro � voc�!�...
Tentei de todas as formas esquecer-te,
quanto mais fugia desesperado, mais voc� se aproximava...
Nossa!...Que dia aquele em que te aceitei,
parecia-me que iniciava um novo mundo,
Com voc� eu conheci o verdadeiro amor,
Em sua pele conheci o verdadeiro prazer,
Em tua companhia senti a palavra prote��o...
Com voc� tamb�m conheci a dor, o pecado,
a indiferen�a, at� mesmo a trai��o...
por n�s dois, na �nsia do m�tuo esquecer,
Como, se adentrei pelas portas de tua alma?...
Voc� pela minha, nossos olhos!...
Atrav�s desta porta selamos nosso amor eterno!...
Algo t�o forte que nenhuma for�a da terra � comparada,
Amando-nos sentimos a sensa��o dos terremotos, dos vulc�es.
Sentimos a brisa do mar, nosso cheiro se confunde com as flores,
As vozes com o cantar dos p�ssaros mais raros,
Somos assim, enfim...
N�o adianta mais correr,
Entreguemo-nos a este amor de chamas.
Amor �s vezes bandido, mais t�o forte que tudo supera,
Amar-te-ei pela eternidade!
Sol
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