Preciso ver-te,
como P�gaso que busca o sol,
ainda que tua proximidade me derreta,
pois talvez seja este o meu destino.
Preciso ver-te,
ou serei viajante sem b�ssola,
carcereiro de mim mesmo,
cego sem horizontes nem auroras.
Preciso ver-te
para que possa encontrar algum sentido
nas coisas e seres que me rodeiam
e que falam de ti como miragem.
Preciso ver-te.
Barco na tempestade, nada temerei
se tu, meu farol intermitente,
me guiares com teu c�digo de luz.
Porque s� sei amar �s claras,
n�o vou contentar-me com o obscuro.
O vulto imaginado, sem ess�ncia,
acaba se desvanecendo e cria um vazio,
somat�rio de muitos nadas.
Por tudo isso, preciso ver-te e provar-te,
saber-te real, v�vida, palp�vel,
como tamb�m o � o meu amor, que ingeres,
escondida, em tua mesa de sil�ncio.
Por que tardas,
se tanto sabes que preciso ver-te?"
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S O L
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