O saber da calma
Su�ldo Varela Revor�do
Deus, quem dera eu fa�a parada,
Onde as �rvores nas�am vi�osa,
Onde torne minha alma frondosa,
Onde os p�ssaros fa�am morada.
Do bem-te-vi, do sabi�, do beija-flor,
Do pacato, do saber da calma,
Onde amenizem as magoas da dor,
Onde meus olhos espelhem minha alma.
E quem dera da dor fazer um suave canto,
Para minha alma em choro contemplar,
Fazer das pelejas o encanto,
Que tanto faz meus olhos chorar.
Para ser tanto, que me fa�a surgir,
Das cicatrizes que me faz pronto,
Das diretrizes que me fez o pranto,
Para do suave canto nunca mais fugir.
Fiz-me poeta na dor,
Contento-me com o que resto,
Pois, o que me falta resta-me no gesto.
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♥ Eu e Ele ♥
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