L�grimas cristalizadas
Pelo tempo, pelo vento
Pelo frio, pelo tormento
S�o l�grimas de medo
De lembran�as, de segredo
S�o como nada igual
L�grimas de cristal
Forjadas em dor
Revestidas em rancor
E foram essas l�grimas, um dia
Que me tiraram a alegria
Uma l�grima verteu, se quebrou
Em estilha�os se fragmentou
E um peda�o t�o agudo
Contudo, me feriu
E bem no fundo do meu peito
Uma dor logo surgiu
Foi t�o forte de um jeito
Que confesso, na verdade
Esse ferimento t�o profundo
Que me fere hoje t�o fundo
Eram cacos de saudade
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(Murilo S. da Silva)
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S O L
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