O Jardim das borboletas

O cora��o se prepara para amar, a alma j� est� toda arrumada e o entusiasmo �
que d� o ritmo do momento.
Como seria bom se as coisas fossem assim.
Se toda vez que viesse um amor pud�ssemos estar preparados para ele, de corpo
alma e cora��o!
A vida n�o pode ser comparada a um jardim, o cora��o sim.
O nosso cora��o � comparado a um jardim de borboletas, que no encanto dos
movimentos do amor, o embalo das paix�es se compara ao v�o maravilhoso de uma
borboleta.
Como ignorar uma vis�o que no encanto do amor se faz presente, e deixar de
admirar o belo e harmonioso poema que existe no suave bater de asas de uma
borboleta?
Se nos jardins da vida pode ocorrer a presen�a de hervas daninhas, com o cora��o
acontece o mesmo, uma vez se n�o for cuidado, o cora��o pode ser afetado pela
desilus�o que se torna um presente de grego!
Por sua vez, nos jardins das borboletas acontece diferente, corre-se o risco de
ficar somente com o jardim, porque as borboletas podem sentir falta da beleza e
ir embora.
Um cora��o que se mostra sem a beleza dos sentimentos que lhe volta para o amor,
fica obscuro e nele v�m habitar criaturas da escurid�o, nunca borboletas.
Sendo que para se mostrar realmente voltado para as coisas do bem e do amor na
verdade, haveria de existir nesse cora��o ra�zes que sejam do seu instinto e o
lan�am para o seu interior o lado bom e divino de Deus.
Igual as borboletas que carregam consigo o dever de serem belas e diante de sua
formosura tem a obriga��o de encantar at� os mais �vidos cora��es, e no intuito
de fazer o belo, ainda habitam nos nossos jardins, e com a pureza de uma
criatura de Deus, vem transmitir a paz com seu jeito angelical.
Na minha face se encontra o sorriso satisfeito de saber que estou reparando o
meu jardim, e reparando a minha morada, para que nunca seja abandonada pelas
belas borboletas que enfeitam os jardins da minha vida!

paulo master