Tentei exprimir meus sentimentos
com declara��es vindas do cora��o.
Mas, a vergonha apertou o meu pesco�o,
os sons a ser articulados engasgaram na goela.
Minhas id�ias fundamentais da vida
n�o puderam ser transmitidas.
A inseguran�a me obrigou a renunciar
meu desejo de ser feliz.
Ensaiei falar claramente o que sentia,
no entanto, perdi o ar, quase provocando asfixia.
Ao longe, a exist�ncia acenou para mim,
por�m, a timidez n�o me permitiu responder.
Presa por nenhuma corrente,
contudo, impossibilitada de caminhar.
Minhas palavras foram enforcadas,
morreram antes que eu pudesse expressar
a pessoa que eu sou.
Por fim, meus l�bios se abriram,
mas, emitiram voc�bulos ao vento.
E o ar atmosf�rico em movimento natural,
causaram eros�o nos meus �nimos,
remodelando friamente,
a paisagem do meu eu.(rosimeire leal da motta)