o cora��o do poeta
explodia em versos
e maculava o papel
em rimas, pobres e ricas,
num canto de f� e esperan�a
no amor sonhado.
No sonho, quase del�rio,
rimava fantasia e realidade,
ilus�o e desilus�o,
prazer e dissabor.
Muitos riam de sua ingenuidade.
Outros incr�dulos,
temiam por sua sanidade.
Poucos entendiam
o que o poeta dizia
e acreditavam
em seu canto apaixonado.
Quando voc� chegou,
a fantasia tornou realidade
a ilus�o, certeza
e o prazer, verdade.
Hoje, o poeta,
n�o faz rima no papel,
mas na vida,
n�o � mais poeta
� a pr�pria poesia.
Heloisa