Eu! - cham�-la minha rosa!...
De certo que � bem formosa,
Entre crian�a e mulher!
Se a vejo t�o jovem inda,
T�o simples, t�o meiga e linda,
Da vida no rosicler;
Podia cham�-la - rosa,
De musgo ou de Alexandria,
Mais lhe n�o dava que o seu;
Porque se essa flor mimosa
J� chegaste ao teu retrato,
Havias ver como a rosa
De repente esmoreceu!
Por�m teu amor, querida,
Teu amor que � minha vida,
Que � meu cismar, que � s� meu;
Esse que te faz formosa
Entre todas as mulheres,
Onde ach�-lo?! - Minha rosa...
Minha �s tu!... como sou teu.
N�o nego que � meiga e linda,
Entre mulher e crian�a,
T�o jovem, t�o meiga, e ainda
Da vida no rosicler;
Mas tu vales mais do que ela,
N�o conheces bem teu pre�o,
Acho-te muito mais bela,
Como �s, - entre anjo e mulher.
(Gon�alves Dias)