Leia a Biblia
Renovar as for�as � dar uma nova raz�o para viver
A santidade de vida e a abertura � gra�a ajudam-nos na realidade a compreender, mais profundamente, as verdades de Deus. S�o Paulo justamente escreve: �O homem natural n�o compreende as coisas do Esp�rito de Deus; para ele s�o loucura, e n�o � capaz de as compreender� (1 Cor 2, 14). Ou ainda: �Todo aquele que peca n�o viu Deus nem o conheceu� (1 Jo 3, 6). N�o alcan�amos a contempla��o plena do rosto do Senhor unicamente com as nossas for�as, mas deixando-nos guiar pela gra�a.
Somente a experi�ncia do sil�ncio e da ora��o oferece o horizonte adequado no qual pode maturar e desenvolver-se o conhecimento mais verdadeiro, aderente e coerente do mist�rio de Deus. Por este motivo, com frequ�ncia nos surpreende a compreens�o perspicaz da verdade de Deus que os santos demonstram, mesmo os que n�o fizeram muitos estudos.
Sim, o caminho da santidade � um caminho na verdade, na verdade total.
No Evangelho, Jesus diz tamb�m que �a verdade libertar-vos-�. O Mestre Divino fala aqui da liberdade verdadeira, espiritual. Na realidade, o caminho na verdade, isto �, o olhar sobre todos os aspectos da nossa exist�ncia, ajuda-nos a encontrar uma justa escala de valores. Ajuda-nos, por conseguinte, a n�o nos tornarmos � ou a permanecermos � escravos dos bens materiais e das nossas concupisc�ncias, dos v�cios, do pecado, mas estimula-nos e torna-nos capazes de desejar os valores mais importantes, indestrut�veis, perenes.
Jesus, no Evangelho de hoje, responde aos judeus de maneira clara: �Em verdade, em verdade vos digo: aquele que cometer pecado � escravo do pecado�. Vem � nossa mente tantos jovens que hoje s�o escravos da droga, do sexo, do prazer, do dinheiro, do orgulho, da pregui�a, da inveja, etc. N�o s�o livres. N�o s�o livres de desejar os valores maiores. Contudo, quem de n�s n�o experimentou e n�o experimenta � em maior ou menor medida � a escravid�o de v�rios v�cios e debilidades? Santo Agostinho, que depois de uma vida t�o libertina teve que se esfor�ar bastante para encontrar esta liberdade espiritual, isto �, para partir as correntes dos seus maus h�bitos e da paix�o carnal, depois escreveu com convic��o: �Ouso dizer que, na medida em que servimos a Deus, somos livres, enquanto que na medida em que servimos a lei do pecado somos escravos�.
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