Leia a Biblia
Renovar as for�as � dar uma nova raz�o para viver
Precisamos abrir o cora��o para vivermos uma caridade verdadeiramente evang�lica, profunda, s�ria e comprometida com os mais necessitados.
�Pois eu estava com fome e n�o me destes de comer; eu estava com sede e n�o me destes de beber; eu era estrangeiro e n�o me recebestes em casa; eu estava nu e n�o me vestistes; eu estava doente e na pris�o e n�o fostes me visitar� (Mt 25, 42).
O Evangelho de hoje aponta para n�s o julgamento final da humanidade, o dia em que todos n�s compareceremos diante do tribunal de Deus. Seremos julgados por nossas obras, por aquilo que fizemos ou deixamos de fazer em nossa vida aqui na Terra. E algu�m pode perguntar: qual � a base, qual � o crit�rio e o julgamento final?
O julgamento de todos n�s, no fim das contas, ser� baseado em um crit�rio fundamental, que se chama �caridade�. A caridade � o princ�pio e o fim de todas as coisas! Sabem, meus irm�os, n�s n�o seremos julgados pela quantidade de ter�os e de novenas que rezamos nem pela quantidade de Santas Missas de que n�s participamos. Afinal de contas, esses s�o meios de nos santificarmos, de crescermos na f� e de permanecermos firmes no Senhor. E quanto precisamos disso! Pois esses s�o meios que devem abrir o nosso cora��o para vivermos uma caridade verdadeiramente evang�lica, profunda, s�ria, comprometida com os mais necessitados.
Se n�s temos uma f� que move montanhas e n�s n�o fazemos nada pelos que mais sofrem, ela [f�] de nada adiantar�. Essa f�, por mais poderosa que seja, n�o ir� nos salvar! A f� que nos salva � profundamente caridosa, a f� que nos salva nos move a cuidarmos uns dos outros. E nesse ponto, n�s n�o podemos fugir da nossa responsabilidade. O Evangelho, para n�s, � muito preciso, a responsabilidade dos crist�os deste mundo � cuidar de quem passa fome, de quem n�o tem o que comer, de quem est� nas pris�es, de quem est� nos hospitais, de quem est� desamparado, de quem vive como um exclu�do da sociedade. Eles ser�o os nossos ju�zes no final das contas.
� o pobre que bate no vidro do nosso carro, o pobre que nos para nas ruas e avenidas da vida, aqueles a quem n�s, muitas vezes, desprezamos, viramos o rosto, ser�o eles os nossos ju�zes no dia no julgamento final. E tudo o que fizermos a eles, aos menores, aos sofredores pode ter certeza que � ao Senhor que estaremos fazendo.
Muitas vezes, cuidamos t�o bem das coisas de Deus, da B�blia, sacr�rio; temos um zelo pelas coisas de Deus, o que � maravilhoso. No entanto, quem � zeloso pelas coisas de Deus precisa ser tamb�m t�o zeloso para a presen�a de Deus no pobre e no exclu�do. O que fizermos ao menor dos nossos irm�os ser� o crit�rio para a nossa salva��o final!
Que Deus aben�oe voc�!
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