Leia a Biblia
Renovar as for�as � dar uma nova raz�o para viver
A ora��o � essencial para que a nossa alma, para que o nosso esp�rito, tenha comunh�o com Deus Nosso Pai.
�[Pai nosso, que estais nos c�us] Perdoa as nossas ofensas, assim como n�s perdoamos a quem nos tem ofendido, e n�o nos deixes cair em tenta��o, mas livra-nos do mal� (Mt 6,12-13).
Um dos pilares desse tempo de gra�a que vivemos agora, chamado de Quaresma, � a ora��o o nosso modo de nos relacionarmos profundamente com Deus. A ora��o � essencial para que a nossa alma, para que o nosso esp�rito, tenha comunh�o com Deus Nosso Pai.
�s vezes, as pessoas perguntam: �Mas como � que se faz ora��o? Como � que se ora, que se reza? Como � que se fala com Deus?� Foi a mesma pergunta que fizeram para Jesus e Ele, como nosso modelo, como o Homem orante por excel�ncia, nos ensina a rezar. O Pai-Nosso n�o � uma f�rmula para ser repetida; o Pai-Nosso � o jeito, a maneira, o modo como n�s devemos orar; � uma ora��o de conclus�o das ora��es que n�s fazemos.
No entanto, as nossas ora��es devem ter estes tr�s elementos: Primeiro: � reconhecer que Ele � Pai de todos n�s e, uma vez que reconhecemos que Ele � Pai meu, � Pai seu, � Pai nosso, n�s exaltamos o nome do Nosso Pai, n�s glorificamos e santificamos o nome do Senhor Nosso Deus.
Segundo: E o modo de santificar, de glorificar e exaltar esse Deus � pedindo que a Sua presen�a se manifeste e se fa�a viva no meio de n�s. Assim como n�s pedimos que o Seu nome seja glorificado, n�s pedimos tamb�m que Ele conceda a n�s o p�o de cada dia, mas n�o � pedir o p�o para a �minha� casa, para a �minha� fam�lia, para a �minha� fome, mas sim pedir para que esse p�o seja nosso! Porque se o Pai � Pai de todos, o p�o que Ele nos d� � para todos n�s.
E terceiro: pedimos ali de uma forma insistente ao cora��o de Deus: �Quebre o nosso cora��o do ego�smo, das injusti�as e nos ajude a partilhar o p�o que n�s temos em nossa mesa com aqueles que n�o t�m!�. Ao mesmo tempo n�s suplicamos ao cora��o de Deus: �Perdoe, Senhor, perdoe os nossos pecados, perdoe porque n�s somos fr�geis!�.
N�o fique nenhum dia, meu irm�o, minha irm�, sem reconhecer a sua mis�ria, o seu pecado, a sua condi��o de pecador. E da mesma forma como n�s pedimos a Deus que nos perdoe � que n�s queremos perdoar uns aos outros. S� n�o perdoa o seu pr�ximo, o seu irm�o, quem � orgulhoso e n�o � capaz de reconhecer o seu pr�prio erro, a sua pr�pria d�vida para com Deus. Sen�o a nossa ora��o ser� uma ora��o injusta: n�s queremos que Deus nos perdoe, mas n�s n�o nos abrimos para perdoar a quem nos ofendeu.
Que a nossa vida seja uma vida de ora��o, mas que a nossa ora��o seja ao nosso ritmo e ao nosso modo de vida!
Que Deus aben�oe voc�!
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