Leia a Biblia
Renovar as for�as � dar uma nova raz�o para viver
Uma figura simp�tica do Cristianismo primitivo, homem de posi��o e qualidades, de forma��o liter�ria e de profundo sentido art�stico divino
Estamos em festa na liturgia da Igreja, pois lembramos a vida e o testemunho do evangelista S�o Lucas.
Nasceu em Antioquia da S�ria, m�dico de profiss�o foi convertido pelo ap�stolo S�o Paulo, do qual se tornou insepar�vel e fiel companheiro de miss�o. Colaborador no apostolado, o grande ap�stolo dos gentios em diversos lugares externa a alta considera��o que tinha por Lucas, como portador de zelo e fidelidade no cora��o. Ambos fazem v�rias viagens apost�licas, tornando-se um dos primeiros mission�rios do mundo greco-romano. Tornou-se excepcional para a vida da Igreja por ter sido d�cil ao Esp�rito Santo, que o capacitou com o carisma da inspira��o e da viv�ncia comunit�ria, resultando no Evangelho segundo Lucas e na primeira hist�ria da Igreja, conhecida como Atos dos Ap�stolos.
No Evangelho segundo Lucas, encontramos o Cristo, amor universal, que se revela a todos e chama Zaqueu, Maria Madalena, garante o C�u para o �bom� ladr�o e conta as lindas par�bolas do pai misericordioso e do bom samaritano. Nos Atos dos Ap�stolos, que poderia tamb�m se chamar Atos do Esp�rito Santo, deparamos com a ascens�o do Cristo, que promete o batismo no Esp�rito Santo, fato que se cumpre no dia de Pentecostes, e � inaugurada a Igreja, que desde ent�o vem evangelizando com coragem, ousadia e amor incans�vel todos os povos.
Uma tradi��o � que recolheu no s�c. XIV Nic�foro Calisto, inspirado numa frase de Teodoro, escritor do s�c. VI � diz-nos que S�o Lucas foi pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora sa�da do seu pincel. Santo Agostinho, no s�c. IV, diz-nos pela sua parte que n�o conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambr�sio, com sentido espiritual, diz-nos que era figura de bondade. Este � o retrato que nos transmitiu S�o Lucas da Virgem Maria: o seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das Missas de Maria Sant�ssima � tomado de S�o Lucas, porque foi ele quem mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Cora��o. Duas vezes esteve preso S�o Paulo em Roma e nos dois cativeiros teve consigo S�o Lucas, �m�dico querid�ssimo�. Ajudava-o no seu apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com solicitude nos seus padecimentos corporais. No segundo cativeiro, do ano 67, pouco antes do mart�rio, escreve a Tim�teo que �Lucas � o �nico companheiro� na sua pris�o. Os outros tinham-no abandonado. O historiador S�o Jer�nimo afirma que Lucas viveu a miss�o at� a idade de 84 anos, terminando sua vida com o mart�rio. Por isso, no hino das Laudes rezamos: �Cantamos hoje, Lucas, teu mart�rio, teu sangue derramado por Jesus, os dois livros que trazes nos teus bra�os e o teu halo de luz�. � considerado o Padroeiro dos m�dicos, por tamb�m ele ter exercido esse of�cio, conforme diz S�o Paulo aos Colossenses (4,14): �Sa�da-vos Lucas, nosso querido m�dico�.
S�o Lucas, rogai por n�s!
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