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Santa Luzia 13/12
A devo��o a Santa Luzia faz parte da tradi��o cat�lica, mas somente em 1894 descobriu-se uma inscri��o escrita em grego sobre um sepulcro em N�polis, confirmando a exist�ncia da m�rtir de Siracusa.
Desde o s�culo V os crist�os devotam a Luzia a prote��o as coisas que se referem a vis�o e aos olhos. Diz a antiga tradi��o oral que essa prote��o se deve ao fato de que ela teria arrancado os pr�prios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a f� em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica fam�lia napolitana de Siracusa. Sua m�e prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a mo�a havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrim�nio fosse adiado.
A m�e, acometida com uma s�ria doen�a, n�o queria abrir m�o do casamento da filha, mas ap�s uma peregrina��o ao t�mulo de Santa �gueda, onde ficou curada, a m�e aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser crist�. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem n�o submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.
Colabora��o: Padre Evaldo C�sar de Souza, CSsR
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