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Precisamos primeiro viver a alegria de ser de Cristo, de ser disc�pulo d�Ele e t�-Lo como o Senhor de nossa vida
�Durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da pris�o e os fez sair, dizendo: �Ide falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver� (At 5, 19-20).
Os ap�stolos foram presos e levados �s pris�es por causa do testemunho de Cristo, pelo modo de vida que tinham. E que modo de vida era este? Era uma vida diferente, que causava realmente impacto no meio daquela sociedade; era um verdadeiro testemunho de vida.
Os crist�os chamavam aten��o n�o porque usavam roupas diferentes ou porque eram melhores do que os outros. Eram, muitas vezes, at� mais pobres, mais necessitados, mas eram os mais alegres e felizes, tinham uma alegria contagiante e testemunhavam-na.
Alegria, em primeiro lugar, da partilha, pois n�o passavam necessidades entre si, repartiam o que tinham. Depois a unidade: n�o eram sozinhos, eram irm�os, cada um podia cuidar do outro. Estavam presos, mas n�o se sentiam sozinhos na pris�o, porque quem estava do lado de fora estava unido a eles em ora��o, em vig�lia; estavam, de alguma forma, vivendo o mesmo que eles.
A comunh�o vivida entre eles era um grande testemunho. Era como se dissessem: �Eu n�o sou crist�o sozinho, eu estou em comunh�o com outros que vivem a mesma f� que eu�, por isso mesmo, na pris�o, n�o estavam tristes nem desanimados; pelo contr�rio, faziam aquela pris�o tremer com ora��o, com louvores e c�nticos. De modo que o pr�prio anjo do Senhor os fez sair da pris�o para que fossem testemunhar e falar ao povo sobre este modo de viver.
Meus irm�os, Deus n�o nos quer presos, n�o nos quer de forma nenhuma intimidados com a nossa forma de vida; pelo contr�rio, Ele quer que levemos nossa forma de viver, a nossa alegria a outros. Mas, antes de levar, precisamos primeiro viver a alegria de ser de Cristo, de ser disc�pulo d�Ele e t�-Lo como o Senhor de nossa vida. A alegria de termos a vida em comum, n�o que todos sejam iguais ou c�pia um do outro, mas sim a mesma f�, uma vida em comum enquanto seguidores de Cristo, e somos capazes de cuidar uns dos outros.
Quando testemunhamos aquilo que vivemos, nosso modo de viver passa a ser almejado tamb�m por outros!
Deus aben�oe voc�!
Padre Roger Ara�jo
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