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DULCE AMARGO - 1. Confesiones Naturales(1. Confiss�es Naturais)
Pobre luna
Pobre lua
Por que t�o sozinha?
Branca e luminosa,m�gica e bela.
Por que t�o sozinha?
Diamante da escurid�o,
valente como nenhuma,
no meio de tudo,
brilhante entre o nada,
iluminas com tua luz,
hipnotizas com tua beleza;
�s m�stica como a noite;
�s t�o pequena e significas tanto
e tu t�o sozinha,
rodeada de estrelas
que n�o te dizem nada,pobre Lua,
que pensar�s nas noites.
Choras por aquele astro que em um mal dia
te abandonou,e percorres o mundo,
a noite inteira,e n�o conseguem coincidir.
Quando � de dia ele n�o te v�,
e quando come�a a escurecer,
quando finalmente vais encontr�-lo
chegas tu e ele j� se foi.
Assim � o destino...doce e cruel.
Pobre Lua,
aquele senhor que nos cobre todo dia
n�o chegou a conhecer
tua m�stica beleza,tua magia encantadora,
teu mist�rio que hipnotiza;
est� ocupado com outras coisas
enquanto tu o observas dia e noite.
Mas n�o chores mais, Lua minha,
tomara minhas palavras consigam ser ouvidas
em tua crosta branca,
porque eu sei que vai chegar o dia
em que o Sol finalmente vai te ver
e vai se paralisar perante tua beleza e tua integridade,
e a noite vai prolongar
porque o Sol est� ocupado
vendo sua incodicional apaixonada,
que sempre esteja sozinha
iluminando o mundo .E
� de se admirar que com tanta dor
sua luz n�o tenha deixado de brilhar
em nenhum momento,
e com cada l�grima que derrama
se faz mais bonita a cada dia.
CONTINUA...
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