Inf�ncia
Carmen Miranda foi batizada com o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha. Era a segunda filha do barbeiro Jos� Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria Em�lia Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, gra�as ao gosto que seu pai tinha por �peras.
Pouco depois de seu nascimento, seu pai, Jos� Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Em 1910, sua m�e, Maria Em�lia seguiu o marido, acompanhada da filha mais velha, Olinda, e de Carmen, que tinha menos de um ano de idade. Carmen nunca voltou � sua terra natal, o que n�o impediu que a c�mara municipal de Marco de Canaveses desse seu nome ao museu municipal.
No Rio de Janeiro, seu pai abriu um sal�o de barbeiro na rua da Miseric�rdia, n�mero 70, em sociedade com um conterr�neo. A fam�lia estabeleceu-se no sobrado acima do sal�o. Mais tarde mudaram-se para a rua Joaquim Silva, n�mero 53, na Lapa.
No Brasil, nasceram os outros quatro filhos do casal: Amaro (1911), Cec�lia (1913-2011), Aurora (1915 - 2005) e Oscar (1916).
Carmen estudou na escola de freiras Santa Teresa, na rua da Lapa, n�mero 24. Teve o seu primeiro emprego aos 14 anos numa loja de gravatas, e depois numa chapelaria. Contam que foi despedida por passar o tempo cantando, mas o seu bi�grafo Ruy Castro diz que ela cantava por influ�ncia de sua irm� mais velha, Olinda, e que assim atra�a clientes.
Nesta �poca, a sua fam�lia deixou a Lapa e passou a residir num sobrado na Travessa do Com�rcio, n�mero 13. Em 1925, Olinda, acometida de tuberculose, voltou a Portugal para tratamento, onde permaneceu at� sua morte em 1931. Para complementar a renda familiar, sua m�e passou a administrar uma pens�o dom�stica que servia refei��es para empregados de com�rcio.
Em 1926, Carmen, que tentava ser artista, apareceu inc�gnita em uma fotografia na sess�o de cinema do jornalista Pedro Lima da revista Selecta. Em 1929, foi apresentada ao compositor Josu� de Barros, que encantado com seu talento passou a promov�-la em editoras e teatros. No mesmo ano, gravou na editora alem� Brunswick, os primeiros discos com o samba N�o V� Sim"bora e o choro Se O Samba � Moda. Pela gravadora Victor, gravou Triste Jandaia e Dona Balbina ou "Buenas Tardes muchachos".
O in�cio da carreira art�stica
O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Voc� Gostar de Mim" ("Ta�") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, j� era apontada pelo jornal O Pa�s como "a maior cantora brasileira".
Em 1933 ajudou a lan�ar a irm� Aurora na carreira art�stica. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a r�dio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de r�is por m�s, o que hoje equivale a cerca de R$ 1000,00. Foi a primeira cantora de r�dio a merecer contrato, quando a praxe era o cach� por participa��o. Logo recebeu o apelido de "Cantora do It". Em 30 de outubro realizou sua primeira turn� internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Voltou � Argentina no ano seguinte para uma temporada de um m�s na R�dio Belgrano.
Em dezembro de 1936, Carmem deixou a Mayrink Veiga e assinou com a Tupi, ganhando cinco contos de r�is.
Carreira cinematogr�fica no Brasil
Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme Al�, Al� Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do R�dio". No mesmo ano, as duas irm�s passaram a integrar o elenco do Cassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de ent�o as duas irm�s se dividiram entre o palco do cassino e excurs�es frequentes pelo Brasil e Argentina.
Depois de uma apresenta��o para o astro de Hollywood Tyrone Power em 1938, aventou-se a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos. Carmen recebia o fabuloso sal�rio de 30 contos de r�is mensais no Cassino da Urca e n�o se interessou pela ideia.
Em 1939, o empres�rio estadunidense Lee Shubert e a atriz Sonja Henie assistiram ao espet�culo de Carmen no Cassino da Urca. Depois de um espet�culo no transatl�ntico Normandie, Carmen assinou contrato com o empres�rio. A execu��o do contrato n�o foi imediata, pois a cantora fazia quest�o de levar o grupo musical Bando da Lua para a acompanhar, mas o empres�rio estava apenas interessado em Carmen. Depois de voltar para os Estados Unidos, Shubert aceitou a vinda do Bando da Lua. Carmen partiu no navio Uruguai em 4 de maio de 1939, �s v�speras da Segunda Guerra Mundial.
OBSERVA��O: AS INFORMA��ES SOBRE CARMEM MIRANDA SER�O FEITAS POR PARTES DEVIDO AOS GRANDES ACONTECIMENTOS OCORRIDOS DURANTE TODA A SUA VIDA!
CONTINUA NO PR�XIMO POST, AT� L�!
BJUSSSSSS,
AL�