Sei como me fazes sentir. Tenho, em mim, todas as emoï¿½ï¿½es que apenas tu consegues passar. Encontro, ainda e depois do primeiro dia em que te tive, as razï¿½es que seguram o meu coraï¿½ï¿½o, mesmo que a razï¿½o me persiga e force a decidir.

Sei que preciso de manter as dï¿½vidas, porque sï¿½o elas que me mantï¿½m viva e a esperar pelo que sï¿½ pode chegar, na tua forma ou num formato muito prï¿½prio. Sei como me fazes sentir e ï¿½ assim que quero continuar! Dizem-me que te devo dizer tudo, mas o que nï¿½o sabem ï¿½ que jï¿½ sei o que disse a mais ou nunca deveria ter dito. Opinam, tentam, sobre o que fizemos e fomos ambos, mas mesmo que me sinta por vezes bem mais tonta do que pareï¿½o, sei bem o que tive. Sei bem o que ouvi e senti. Sei quem foste e sei que ainda nï¿½o me superaste. Dizem-me que te devo esquecer, mas esquecem-se de quem sou, do poder que coloco no que amo, porque amar ï¿½ o que posso fazer, apenas eu, ao meu ritmo e sem que me meï¿½am ou pesem. Sopram-me e gritam, tentando que nï¿½o me perca, mas hï¿½ muito que perdi a parte que te pertenceu e essa jï¿½ ninguï¿½m terï¿½ forma de recuperar. Sei ao que sabias, mas agora, de mansinho, estou a perder o que demorou a chegar e que se implantou no que nem julgava possuir. Sei como me fazias sentir mesmo antes de te saber, porque esperei uma vida inteira pela vida que me prometeste. Sei porque te aceitei e o que sonhei de ti, mesmo que nï¿½o conseguisse que sonhï¿½ssemos juntos. Sei o que deixei por fazer para que nï¿½o te faltasse e tudo o que consegui que fosse feito, para que nï¿½o me faltasses, mas ainda assim nï¿½o adiantou. Sei como me fazias sentir e ï¿½ por isso que aqui, neste lugar que tem um tempo onde apenas eu estou, continuas a estar, mesmo que longe. Sei o sabor da dor que jï¿½ me moeu corpo e alma, mas que serve para que nï¿½o te arranque, porque o escolhi assim e porque ainda nï¿½o te superei. Sei como me fazes sentir, ainda e ï¿½ apenas isso que me segura!