SUSPENSO NOS TRAP�ZIOS DA VIDA
Quando quer, n�o h� dor
Explode harmonia
Obscuras rimas da noite, parto do dia
Poeta, clara bigamia
Prosa e poesia em constante sincronia
Uma tinta escorre
Nunca solit�rio
Seu companheiro � um salgado suor
Muitas vezes a l�grima se faz presente, nasce
Mas o sentimento nunca morre
Renasce do pigmento das tintas, das cinzas, do p�
O circo se arma
Suspenso nos trap�zios da vida
Se imp�e a raz�o de escrever
Muitas vezes asilada
Mas nunca os sentimentos
Por fatos, sentidos
Esquecendo, esquecidos
Doce, amarga
Inocente ou culpada
Uma dor ou afago
Brotam e se exp�e.
Lan�ado ao alto
Chama-se inspira��o
Um ser solit�rio
Habita o enc�falo
No meio de uma multid�o
Mastiga e serra
Enxerga, � cego
Mais forte que o ego
Semente na terra
Andr� Anlub
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
�─────��:.>ﻺﻍFr@nﻺﻍ<.:��─────�