Quando, malquisto da fortuna e do homem,
Comigo a s�s lamento o meu estado,
E lan�o aos c�us os ais que me consomem,
E olhando para mim maldigo o fado;
Vendo outro ser mais rico de esperan�a,
Invejando seu porte e os seus amigos;
Se invejo de um a arte, outro a bonan�a,
Descontente dos sonhos mais antigos;
Se, desprezado e cheio de amargura,
Penso um momento em v�s logo, feliz,
Como a ave que abre as asas para a altura,
Esque�o a lama que o meu ser maldiz:
Pois t�o doce � lembrar o que valeis
Que est� sorte eu n�o troco nem com reis.
William Shakespeare
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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