O Deus presente que muda qualquer situa��o�
O nome de Greg�rio de Nissa aparece sempre associado ao de seu irm�o Bas�lio e ao de outro Greg�rio, o de Nazianzo: os tr�s s�o conhecidos como Padres Capad�cios.
Greg�rio de Nissa pertencia a uma fam�lia tradicionalmente crist�, o pai era um ret�rico estimado e a m�e era uma mulher de muita f� e piedade. O av� de Greg�rio teve a honra de sofrer o mart�rio e sua irm� mais velha, Macrina, foi mais tarde canonizada.
A fam�lia de Greg�rio de Nissa buscou zelar pela forma��o de seus filhos, tanto que enviou o seu primog�nito, S�o Bas�lio Magno, para estudar em Constantinopla e Atenas, ber�os culturais da �poca.
Com o retorno de Bas�lio, este recebeu a miss�o de formar seu irm�o mais novo nas artes da cultura cl�ssica. Greg�rio n�o foi apenas um bom disc�pulo; chegou a ultrapassar o seu irm�o, apesar de nunca ter tido a oportunidade de estudar em um dos grandes centros culturais do per�odo em que viveu.
Greg�rio de Nissa queria dedicar-se ao magist�rio, mas no ano 372, o imperador Valente decidiu enfraquecer o poder eclesi�stico da regi�o atrav�s da divis�o da Capad�cia em duas partes. Percebendo de imediato o ardil do imperador, Bas�lio, que nessa �poca j� era bispo de Cesar�ia e exercia grande influ�ncia em toda a regi�o, decidiu agir r�pido e nomeou novos bispos para a nova Capad�cia, e entre eles estava Greg�rio; era a provid�ncia de Deus alterando os rumos da vida de nosso santo.
Mesmo contrariado em seus planos, Greg�rio assumiu com todo amor a miss�o que Deus lhe confiou. O povo de Nissa, cidade da regi�o central da Capad�cia, reconhecia nele o bom pastor � imagem de Jesus Cristo. Entretanto alguns hereges tramavam contra sua vida, e em 376 conseguiram que ele fosse expulso e exilado de Nissa atrav�s de falsas acusa��es de inexatid�o na contabilidade de sua diocese.
Apenas dois anos depois, ap�s a morte do imperador Valente, Greg�rio retornou a Nissa, onde foi recebido triunfalmente pelo povo.
Ficou conhecido em sua �poca por sua f� inabal�vel, uma profunda cultura teol�gica e vast�ssima ci�ncia, e isso capacitava-o primorosamente para empreender, mesmo ap�s a morte do irm�o, uma verdadeira cruzada contra os hereges, especialmente os arianos. Como bispo soube encontrar uma linguagem simples e direta para apresentar ao seu rebanho ensinamentos concretos, ao mesmo tempo que escrevia com profundidade teol�gica poucas vezes vista.
S�o Greg�rio de Nissa participou de in�meros s�nodos e conc�lios, entre os quais merece destaque o Conc�lio de Constantinopla em 381. Foi dele o discurso de abertura, e os demais bispos entusiasmaram-se com suas palavras cheias de vigor, temor a Deus e amor � Igreja de Cristo.
Em 394 assistiu pela �ltima vez a um s�nodo, pois pouco tempo depois veio a falecer.
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