O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Padre Luiz Carlos de Oliveira
�A f� comprometida�
O Filho do Homem vai ser entregue
Depois da transfigura��o Jesus atravessa a Galil�ia para a �ltima viagem a Jerusal�m. No caminho instrui seus disc�pulos e fala sobre o final de sua miss�o. Ensina que seu sofrimento, que conduz � ressurrei��o, acontece na comunidade na qual um se p�e a servi�o do outro, como o mais humilde, o menor. O sentido de sua morte � servir como o menor, como o escravo. P�r-se a servi�o � ser como a crian�a que acolhe com abertura de cora��o. Nesse acolhimento acolhe Jesus e assim acolhe o Pai. Como Jesus recusava a figura do Messias glorioso que havia no meio do povo, n�s tamb�m devemos recusar a religi�o exterior e at� bonita e grandiosa, para viver o servi�o humilde acolhedor. Jesus sofreu a rejei��o dos chefes do povo descrita j� pelo livro da Sabedoria. Ele � justo perseguido porque incomoda. A rejei��o a Jesus e seu ensinamento que a Igreja continua apresentando, vem da exig�ncia de convers�o. As pessoas n�o gostam de serem colocadas diante de seus erros. Por isso � preciso eliminar atrav�s da morte infame, o justo porque sua presen�a incomoda. O que pretendem � colocar o pr�prio Deus contra Jesus. E dizem: �Vejamos se � verdade o que Ele diz. Se, de fato, o justo � filho de Deus, o defender� e o livrar� das m�os dos seus inimigos� (Sb. 2,17-18),. Lembramos que foram essas as palavras que os chefes do povo usaram para insultar Jesus crucificado: �Confiou em Deus, pois que o livre agora, se � que se interessa por Ele! J� que disse: eu sou Filho de Deus� (Mt 27,43), como lemos acima. Quando a Igreja n�o � perseguida � porque n�o segue Jesus.
F� adulta
Os disc�pulos, enquanto Jesus lhes mostrava os passos que se seguiriam em sua miss�o, discutiam sobre o futuro poder que teriam no Reino: �Qual deles seria o maior?� (Mc 9,34). Sua f� era infantil. N�o estavam ainda em condi��es de entender suas palavras. Muito claramente podemos ver a infantilidade de nossa f�, quando n�o somos capazes de entender o sentido da Paix�o e Ressurrei��o de Jesus em nossa vida. Por isso nos perdemos em tantas coisas sem a necess�ria liga��o com seu Mist�rio Pascal. Para empreendermos uma f� adulta temos que assumir a atitude fundamental de sermos pequenos e os �ltimos para servir a todos como o fez Jesus (Mc 9,35). N�o basta aceitar Jesus, � preciso aceitar seu modo de ser. N�o podemos fazer Jesus � nossa imagem, mas deixar que sua imagem transpare�a de nossa vida. Para realizar esta verdade ensina o sentido do acolhimento m�tuo no servi�o fraterno. O servi�o � sempre feito ao Pai e � a base de todo o culto que prestamos a Deus, pois o fazemos em Cristo servidor do Pai. � necess�rio acolher Jesus com o cora��o de crian�a. S� assim, como disc�pulos, anunciaremos Jesus Salvador.
F� no dia a dia
Tiago � pr�tico e vai ao profundo da f� nas realidades de cada dia. Mostra que o acolhimento acontece no modo de tratar as pessoas. O tratamento dos outros n�o � algo exterior, mas vem do cora��o. Ele condiciona ser atendido nas ora��es ao tratamento dado aos outros. Como viver bem com Deus se n�o viver bem com os outros? A piedade se faz no cora��o, mas tem que ter a conseq��ncia nos atos do dia a dia que ser�o norteados pela sabedoria que vem do alto. Ela � pura, pac�fica, conciliadora, modesta, cheia de miseric�rdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento (Tg 3,17). A fonte dos conflitos vem das paix�es que est�o dentro de n�s. O acolhimento na f� transforma nossas atitudes e d� condi��es de nossas ora��es serem atendidas por Deus (Tg 4,1-3).
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