O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Nasceu na Tessal�nica em 353 e morreu em Gaza em 420.
S�o Porf�rio nasceu de uma fam�lia rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monast�rio de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos e residiu numa caverna perto do Rio Jord�o por mais cinco anos, em profunda solid�o.
Neste per�odo ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus �ltimos dias em Jerusal�m, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era t�o grande que a doen�a agravou e ele s� podia visitar os lugares santos apoiado num peda�o de madeira.
Um amigo seu, chamado Marco, prop�s a ajud�-lo, oferecendo seu bra�o, mas Porf�rio recusou a ajuda. �Eu vim at� a Palestina para procurar o perd�o dos meus pecados e n�o devo procurar o conforto de ningu�m�, dizia Porf�rio.
Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. S� uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessal�nica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe ordens para ir at� sua casa e vender suas propriedades. Tr�s meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porf�rio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade.
O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar at� o Calv�rio. L� chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Para�so. Jesus ent�o apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. S�o Porf�rio tomou ent�o a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doen�a.
O santo distribuiu, ent�o, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porf�rio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro.
No fim da vida, Porf�rio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a f� contra o ataque constante dos pag�os. Diz a hist�ria que, em Gaza, terr�vel seca assolava os campos. Os pag�os culpavam os crist�os e n�o queriam receber Porf�rio entre eles. �s portas da cidade, Porf�rio rezou a Deus e a chuva caiu com abund�ncia. Assim, ele foi reconhecido pelos cidad�os de Gaza e p�de entrar na cidade.
Porf�rio retirou do maior templo da cidade os �dolos pag�os e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasi�o de sua morte, sua diocese era toda crist�, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.
Colabora��o: Padre Evaldo C�sar de Souza, CSsR
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