O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Leandro, cujo nome significa for�a do Le�o, nasceu em Cartagena, por volta de 540. Pertencia a uma fam�lia de santos: seus irm�os Isidoro, Fulg�ncio e Florentina, o acompanham no santoral.
Leandro foi desde jovem um homem dotado de grandes qualidades. Tinha facilidade de falar em p�blico e atra�a aten��o de todos pela sua simpatia. Tornou-se monge, destacando-se pela ora��o, estudo e medita��o.
Eleito Bispo de Sevilha, criou uma escola, na qual se ensinavam n�o somente as ci�ncias sagradas, mas tamb�m todas as artes conhecidas naquele tempo. Entre os alunos, encontravam-se Hermenegildo e Recaredo, filhos do rei visigodo Leovigildo. Ali come�ou o processo de convers�o de Hermenegildo, que abandonou o arianismo.
Leandro precisou exilar-se por causa da convers�o de Hermenegildo, pois o rei passou a persegui-lo. O jovem de Sevilha aproveitou para escrever livros contra o arianismo, provando que Jesus Cristo � Deus verdadeiro e que os hereges estavam equivocados. Quando melhorou a situa��o, Leandro voltou para Sevilha. Hermenegildo havia sido morto por ordem de seu pai.
Nos �ltimos anos de sua vida o rei visigodo aconselhou bem seu outro filho, Recaredo, que seria seu sucessor no trono. O novo rei, aconselhado por Leandro, convocou o Conc�lio III de Toledo, no qual rejeitou a heresia ariana e abra�ou a f� cat�lica.
Devemos a S�o Leandro n�o apenas a convers�o do rei, mas tamb�m por ter contribu�do para ressurgir a vida crist� por todos os confins da Pen�nsula: fundaram-se mosteiros, estabeleceram-se par�quias pelos povoados e cidades, novos Conc�lios de Toledo deram s�bias legisla��es em mat�rias religiosas e civis.
Diz-se que Leandro foi um verdadeiro estadista e um grande santo. A mesmo tempo em que desenvolvia esse trabalho como homem de Estado, nunca esquecia que, como bispo, seu minist�rio lhe exigia uma profunda vida religiosa e uma dedica��o pastoral intensa a seu povo. Pregava serm�es, escrevia tratados teol�gicos, dedicava longos momentos � ora��o e � penit�ncia e jejum.
Quando idoso sofreu muitas enfermidades, sendo a gota a doen�a que mais o afligiu. Tudo por�m suportava com paci�ncia. Morreu em em Sevilha, por volta do ano seiscentos.
Reflex�o:
Todos n�s temos qualidades e dons. S�o Leandro tinha qualidades pol�ticas e pastorais e as usou para favorecer a evangeliza��o do seu povo. Lutou tenazmente contra as heresias de sua �poca, mas nunca perdeu a docilidade no trato com as pessoas. N�s tamb�m somos convidados a descobrir quais s�o os dons e carismas que Deus nos concede para lutar pela melhoria da sociedade e da vida das pessoas. Vivendo em uni�o com Deus e com nossos irm�os fazemos nosso caminho de santidade.
Ora��o:
Concedei-nos � Pai, que a exemplo de S�o Leandro, que n�s lutemos pela transforma��o da sociedade, oferecendo nossos dons e carismas em favor dos mais esquecidos e necessitados. Fa�a de n�s instrumentos de convers�o e ilumine-nos com a luz do Santo Esp�rito. Tudo isso vos pedimos por Cristo, nosso Senhor. Am�m!
Colabora��o: Padre Evaldo C�sar de Souza, CSsR
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