O Deus presente que muda qualquer situa��o�
Pouco conhecemos sobre a vida de S. Jos�; unicamente as r�pidas refer�ncias transmitidas pelos evangelhos. Este pouco, contudo, � o suficiente para destacar seu papel primordial na hist�ria da salva��o.
Jos� � o elo de liga��o entre o Antigo e o Novo Testamento. � o �ltimo dos patriarcas. Para destacar este car�ter especial de Jos�, o evangelho de S. Mateus se apraz em atribuir-lhe "sonhos", � exemplo dos grandes patriarcas, fundadores do povo judeu. A fuga de Jos� com sua fam�lia para o Egito repete, de certa forma, a viagem do patriarca Jos�, para que nele e em seu filho Jesus se cumprisse o novo �xodo.
Diz-se que casou-se com Maria aos 30 anos de idade e, por seu car�ter, foi escolhido a dedo por Deus para guardar a virgindade de nossa m�ezinha Maria. Diz-se tamb�m que morreu aos 60 anos de idade, antes do in�cio da vida p�blica de seu Filho Jesus Cristo.
Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazar�, perguntaram em rela��o a Jesus, "N�o � este o filho do carpinteiro?". Ele n�o era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrif�cio de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas �queles que n�o tinham condi��es de comprar um cordeiro.
A miss�o de Jos� na hist�ria da salva��o consistiu em dar a Jesus um nome, faz�-lo descendente da linhagem de Davi, como era necess�rio para cumprir as promessas. Sua pessoa fica na penumbra, mas o Evangelho nos indica as fontes de sua grandeza interior: era um "justo", de uma f� profunda, inteiramente dispon�vel � vontade de Deus, algu�m que "esperou contra toda esperan�a".
Sua figura quase desapareceu nos primeiros s�culos do cristianismo, para que se firmasse melhor a origem divina de Jesus. Mas j� na Idade M�dia, S. Bernardo, Sto. Alberto Magno e S. Tom�s de Aquino lhe dedicaram tratados cheios de devo��o e entusiasmo. Desde ent�o, seu culto n�o tem feito sen�o crescer continuamente.
Pio IX declarou-o padroeiro da Igreja universal. Le�o XIII propunha-o como advogado dos lares crist�o. Em nossos dias foi declarado modelo dos oper�rios.
Colabora��o: Padre Evaldo C�sar de Souza, CSsR
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