Sentimentos naufragados
Descontentes encontrados
Por grandes mares levados
Por raz�es desordenados.
Aonde fui,
Aonde errei?
Quem me dera explicar
O que nem mesmo explico aos meus pr�prios modos.
Aonde ando,
Aonde piso?
Quem me dera entender algo t�o precioso
Se nem entendo meus pr�prios modos.
O que se pode falar,
Quando sem palavras na boca se ficar.
O que sentir,
Quando se chora por n�o entender
Os sentimentos e n�o conseguir explicar seus pr�prios modos.
O que se pode fazer quando imune
A tantos pensamentos se encontrar.
Absolutos e incoerentes
S�o tomados pelo sil�ncio.
Qual a sa�da,
Qual a entrada?
O que se pode fazer para se explicar
As emo��es e compensar tantas d�vidas.
Tolerante fica o pensamento,
A espera de se aprender a
Satisfazer os meus pr�prios modos.
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